Os buracos negros, são o terror do Universo, por Joaquim Vitorino
Buracos negros, o terror do Universo.
A vastidão imensa do cosmos está “minada” destes devoradores de Estrelas, Planetas e Galáxias como a nossa “ Via Látea”.
A força gravitacional de um buraco negro é tal, que nem a luz deixa escapar; arrastando para dentro do “monstro” tudo o que se encontra numa zona periférica de dezenas de milhares de anos-luz; é quase certo, que dentro de cada quasar se encontre um buraco negro.
Muitos dos Astrónomos evitam falar deles; em vídeo conferencia sobre este tema, reparei que muitos dos meus colegas se remeteram ao silêncio, tal é o terror que o tema lhes causa, pelo que não aconselho esta leitura a menores de 12 anos.
A força da gravidade exercida por um Supermassivo Buraco Negro, pode concentrar num volume inferior a uma laranja, biliões de triliões de toneladas de matéria que devorou.
Para termos uma ideia da força aterradora destes monstros Galácticos, alguns deles são consequência do colapso de estrelas com 1000 vezes a massa do nosso Sol.
É o comportamento variável que uma estrela normalmente acusa, que revela estar na proximidade de um buraco negro, que é o único elemento cósmico indestrutível; pois só um buraco negro pode destruir outro; tornando-o maior e mais poderoso.
Em contato com a associação internacional dos Astrónomos, que têm acesso a informação permanente dos grandes observatórios, como Monte Palomar, La Sila, Canárias ou Manchester, todos são unânimes em considerar estas forças cósmicas, como o Juízo Final das Estrelas, Planetas e Galáxias.
Os acontecimentos que vamos observando nas zonas periféricas do nosso sistema solar, são uma gota de água num Oceano do que se está a passar a milhares de milhões de anos luz de distância, pelo que será melhor não os imaginar, deixando aos Astrónomos essa preocupação.
A NGC 1277 alberga o maior buraco negro até agora descoberto, é um supermassivo com a inacreditável equivalência a 17 mil milhões de estrelas; 14% da massa total da matéria conhecida da nossa Galáxia a Via Látea. Para já não existe por perto nenhum destes fenómenos aterradores, só uma estrela na constelação de ORION tem um comportamento variável; é a “Gigante Vermelha Betelgeuse”
que tem aproximadamente 300 vezes o tamanho do Sol, e que varia com frequência de 10 para 12 o ranking da luminosidade noturna.
Esta estrela está próxima de explodir porque já passou a fase crítica da implosão, mas não terá consequências para nós; só que as nossas noites nunca mais serão as mesmas, pois o brilho desta estrela aumentará em 1000 vezes.
Quanto aos Pulsares constituem o grande enigma do Universo profundo, um só Pulsar pode emitir tanta ou mais energia que uma Galáxia, para nós Astrónomos eles são os incríveis sinalizadores “Faroleiros do Universo.
Nota: Nada nos pode garantir, não estarmos dentro de um BURACO NEGRO; se alguma vez fosse confirmado, toda a física teórica teria que ser reeditada, porque estávamos a viver numa outra dimensão ou Mundo paralelo.
Joaquim Vitorino – Astrónomo Amador