(XXI) o Século da Magia, por J. Vitorino

(XXI) o Século da Magia, por J. Vitorino

Cientistas de todo o Mundo, têm vindo a avaliar o impacto da inteligência artificial (IA) para os próximos 50 anos; onde muitas das alterações ainda nem sequer são previsíveis, mas que em muitos casos poderão ser radicais.

Tem sido vários os campos em que incide a pesquisa, para que minimamente nos possamos precaver de uma vaga de mudanças que teremos que enfrentar; sendo que a esmagadora maioria da população mundial não estará minimamente preparada. para a grande mudança que nos espera.

Nos últimos anos os departamentos científicos das melhores Universidades do Mundo, têm vindo a fazer simulações sobre alguns dos maiores problemas com que a humanidade vai ser confrontada num futuro próximo, tendo como base o que já se passa atualmente, e a conclusão a que chegaram é preocupante.

Em cima da mesa; está uma série de análises no percurso do avanço tecnológico dos últimos anos, para se poder fazer uma estimativa da aceleração no campo da inteligência artificial (IA), em áreas que ainda há pouco tempo nos estavam vedadas.

Fábrica robótica sem humanos

A robotização global no Planeta vai ter um tremendo impacto na economia mundial; agravando as assimetrias entre países ricos e pobres, que pode levar a nossa civilização ao colapso.

Estas previsões foram colocadas em análise por um grupo de cientistas, que durante dois meses se debruçaram nas mais importantes mudanças até ao final do século XXI.

A futurologia avança com algumas especulações, que embora pareçam irrealistas temos que as encarar com alguma cautela; uma delas sugere que a (IA) tornar-se-á mais poderosa que a inteligência humana, e que num futuro mais longínquo atingirá a sua emancipação, com capacidade de decidir sem a intervenção humana, colocando a nossa espécie em sério risco de extinção.

Uma das questões éticas que tem sido consideradas pela ciência, é a modificação genética de seres humanos, e a seleção de embriões para a “produção de bebés” com determinadas características físicas, e inteligência muito acima da média; estes superdotados, seriam depois colocados ao serviço da máquina artificial (IA), aperfeiçoando a sua capacidade para a tornar independente do homem.

Até aos meados deste século, os benefícios do avanço da (IA) vão ser prioritariamente direcionados para a biotecnologia medicinal, produção robótica generalizada para utilizar em fábricas, extração de minério, carros sem motorista, exploração espacial, trabalhos domésticos e parceiros de sexo; que neste último caso, irá provocar um declínio na população do Planeta a que se junta um dado novo; a população com mais de 100 anos de idade, poderá duplicar até ao final do século XXI, tornando a perspetiva de longevidade da vida humana muito acima da atual.

A entrada de vários países emergentes como é o caso da China e Índia na corrida tecnológica, vai acelerar no tempo esta grande batalha; que será ganha por quem produzir melhor e a preço mais competitivo.

Os departamentos científicos das Universidades de topo em todo o mundo, estão a trabalhar para serem os primeiros a fazer valer o melhor que produzem no campo da robotização; os países ricos irão aproveitar ao máximo as ideias saídas das suas Universidades, e transforma-las nas suas fábricas, enquanto os mais pobres resta-lhes fazer parcerias como Portugal tem feito com a NASA e ESA, na produção de componentes para a grande corrida na exploração espacial.

Os exércitos em terra e no espaço serão no futuro robotizados; e a exploração de recursos energéticos noutros planetas e asteroides, para combater a escassez da matéria prima na Terra que vai sentir-se dentro de 30 anos; estando na previsibilidade dos cientistas, a inevitabilidade de conflitos “espaciais” entre humanos.

Recordo que a NASA está a preparar um (exército espacial); com toda a certeza, que russos e chineses não ficam para trás.

Poucos são os países que se estão a preparar para a grande revolução tecnológica, que vai alterar completamente a vida dos humanos; em particular as pessoas mais idosas, que não conseguirão adaptar-se à magia do século XXI.

      Joaquim Vitorino

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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