A última Civilização
Civilização Babilónica
A última Civilização
Os cientistas ainda não se entenderam quanto às verdadeiras causas, que deram origem à quinta extinção em massa no Planeta Terra há 65 milhões de anos.
Começa a ganhar consistência, que a queda de um grande meteorito no Yucatan Mexico, não foi a única causa que levou à extinção dos dinossauros.
Sendo mais que certo, terem existido outras causas prováveis; como por exemplo a escassez de comida associadas a uma seca prolongada, ou a Terra ter sido varrida por uma forte radiação, proveniente de uma supernova (colapso de uma Estrela), numa zona periférica do nosso sistema Solar; o que veio acelerar no tempo, o evento da quinta extinção.
Não se sabe se o fenómeno foi provocado, para pôr em marcha um lento processo de evolução; com o objetivo de levar uma espécie (a nossa) a atingir a inteligência.
A discussão sobre este tema milenar, coloca à ciência uma questão pertinente; se fazemos parte ou não de um programa, envolvendo seres muito mais inteligentes que o homem, em que a diferença entre nós e eles é tal, que se estabelecermos um padrão em que eles assumiriam o nosso lugar, em comparação os humanos não passariam de simples primatas.
Civilização Hebraica
Conhecedores e manipuladores da física e da genética; eles, a quem na idade média chamaram de deuses ou filhos da luz pelos uniformes resplandecentes, teriam desencadeado todos os acontecimentos através de uma lenta seleção, que conduziria mais tarde, o homem à inteligência e a uma civilização tecnológica; para se servirem dela, ou estabelecer uma (aliança) com o homem.
Fizemos avanços no domínio da eletrónica e noutras áreas, que no nosso conceito chamamos de milagres; e nos últimos 70 anos alargámos exponencialmente o nosso conhecimento nos campos da Física e da Astronomia, da Biologia e da Genética, e até conseguimos sair do nosso habitat a Terra.
Colocámos o primeiro homem na lua há 52 anos, e começámos a expandir a nossa tecnologia na zona, como a colocação de sondas em Marte para que este Planeta nos sirva de entreposto no futuro, e nos expandirmos num espaço mais alargado; primeiro no nosso sistema Solar e a seguir no caminho das Estrelas mais próximas, a exemplo do que os portugueses e espanhóis na época quinhentista fizeram, com Sagres e Cádis respetivamente; só que agora temos que ir muito mais longe, porque está em causa a sobrevivência da espécie.
É provável que o cumprimento do programa, não tenha sido decidido por nós humanos; é neste contexto que algumas naves por nós construídas, já ultrapassaram os limites do nosso sistema Solar em busca de inteligência extraterrestre; que a existir, serão máquinas construídas por seres biológicos como nós, que pereceram há dezenas ou centenas de milhões de anos; ou por máquinas que se auto construíram como irá acontecer com a nossa descendência, que será representada pela inteligência artificial, que no futuro o homem vai construir.
É quase certa; a convicção de astrónomos, astrofísicos e biólogos como a famosa Carolyn Porco e o Astrofísico Michio Kaku, que conheci no evento Ciência e Universo que teve lugar na Ala Magna da Universidade de Lisboa em 2019, com o patrocínio da Fundação Francisco Manuel dos Santos por quem fui convidado, de que neste momento possa não existir vida inteligente na nossa Galáxia a Via láctea; poderá ter existido antes ou talvez no futuro, mas no presente a probabilidade é de (1) em 15.000 milhões.
Civilização Romana
Na nossa Galáxia Via Láctea, podem existir 180 a 200 biliões de Estrelas e cerca de 900 biliões de Planetas; e estima-se, que o número de Galáxias em todo o Universo ultrapasse os 200 biliões.
Quanto à questão do homem; numa reflecção aos últimos 200 anos do nosso desenvolvimento, foi quase todo no campo belicista; por conseguinte, começámos a constituir um perigo para todas as espécies incluindo a nossa; destruindo tudo em que nos envolvemos, porque a nossa génese é de natureza destruidora.
Sabemos que a atual civilização foi procedida por várias outras espalhadas por todo o globo terrestre, mas pouco se sabe, daquelas que se lhes perdeu o rasto; algumas nunca chegarão ao nosso conhecimento, ou porque se encontram debaixo das calotes polares, ou ainda outras civilizações que serviram de ensaio e que depois se extinguiram; esta será uma das mais curtas de sempre; não obstante ser provável, a que mais longe chegou em tecnologia.
A mais antiga que temos conhecimento, resultou da união de diversos povos que habitaram a Mesopotâmia; tendo os assírios e os sumérios que inventaram a escrita, um grande peso na civilização Babilónica, que prosperou há aproximadamente 7.000 anos, nas margens dos rios Tigre e Eufrates (hoje região do Iraque), que viria a ser destruída com a chegada dos persas, a que se seguiram os egípcios e mais tarde os Romanos, que copiaram as suas estruturas e as típicas colunas de pedra.
É precisamente num período intermédio, que os humanos são confrontados com fenómenos de aparições na Terra, onde se fala de carros de fogo; constituindo um enigma que se tenham manifestado em várias civilizações em simultâneo; tendo a ciência já provado, que não tinham conhecimento umas das outras; com a exceção da Helénica, a Hebraica e a Romana que deram origem à Cristandade.
Para além da cultura Maia e da Inca, a mais enigmática de todas é a Chimú cuja Capital Chan Chan, tinha o tamanho de Paris.
Pistas de Nazca
Foi uma Cidade bem organizada com largas avenidas, mas pouco se sabe desta incrível civilização que foi barbaramente destruída pelo Império Inca, que não deixou para a posteridade o legado daquele que foi, um dos povos que mais próximos estiveram de uma civilização quase perfeita.
Algumas Ruínas e as famosas pistas no Planalto de Nazca, são evidências de que aquele povo tivesse recebido visitas extraterrestres; provavelmente máquinas inteligentes.
Os Incas; que dominaram um território com dobro da França, foram um povo bárbaro e inculto cujo Imperador Pachacuti reinou durante 103 anos, sendo um dos responsáveis pela destruição dos Chimus; abdicou a favor do filho aos 125 anos tantos quantos os que viveu.
Chan Chan a Capital, floresceu numa zona próxima onde se encontra hoje a Cidade de Trujillo no Peru; diz-se terem tido várias visitas alienígenas, e que as pistas de Nazca seriam mapas de orientação, e campos de aterragem de veículos espaciais.
Os incas pagaram cara a destruição de Chan Chan, quando 180 bárbaros espanhóis chegaram ao Perú no século XVI; exibindo armas de fogo que os incas desconheciam, os homens de Pizarro logo foram tomados por deuses; começou a grande chacina, onde as doenças transmitidas pelos espanhóis, em pouco tempo dizimaram mais de 80 por cento dos 16 milhões de incas.
Para os cientistas em particular os astrónomos, as pistas de Nazca continuam envolvidas em mistério; talvez os chimus se estivessem a aproximar do conceito filosófico, que os humanos definem a perfeição.
Não restam dúvidas que existiram civilizações muito antes de nós, que não deixaram ou não quiseram deixar rasto; poderia ter sido uma regra imposta, que consistia na destruição de todos os vestígios da sua presença.
O homem é uma fantástica máquina biológica; mas é possível que a atual civilização em que vivemos, possa ser a última na Terra, porque nunca soube conviver pacificamente com o seu habitat; e que, numa luta feroz pelo consumismo, ultrapassou a fasquia que coloca em risco elevado a sobrevivência da nossa espécie.
J. Vitorino – Astrónomo amador
Jornalista – Diretor