Inteligência artificial, os nossos descendentes
Uma viagem ao futuro (fábrica robotizada)
É provável que os humanos nunca venham a estabelecer contacto extraterrestre com seres biológicos inteligentes; essa missão ficará reservada às máquinas, que nós iremos construir no futuro.
E também não será fantasia minha afirmar que algures no Universo, inteligências oriundas de Galáxias diferentes se cruzem e comuniquem entre si, através da mais avançada inteligência artificial.
A nossa espécie se não se auto exterminar, conseguirá chegar ao pináculo da tecnologia nos próximos 2000 anos, para que no futuro os seus descendentes robotizados sejam enviados para as Estrelas mais próximas com várias missões.
De início haverá um bom relacionamento entre o homem e a máquina, mas tudo se complicará após o backup da mente humana, ser implantado na inteligência artificial.
Os nossos descendentes robotizados, serão construídos com uma capacidade muito superior à humana, e poderão viajar a velocidades muito próximas da luz (300.000 quilómetros por segundo).
O objetivo, é darem a conhecer quem fomos nós e o nível tecnológico a que chegámos; e ainda expor as causas, de não termos conseguido salvar a nossa espécie, para que a nossa experiência lhes sirva de exemplo; não obstante termos atingido uma civilização perfeita, dentro de 1500 anos aproximadamente.
A vida Extraterrestre Inteligente que procuramos, força-nos a recuar 2800 milhões de anos no tempo, para compreendermos como atingimos a nossa.
Os aminoácidos que representam as mais pequenas partículas, foram os elementos base da vida biológica tal como a conhecemos; compostos de carbono, hidrogénio, oxigénio e nitrogénio são a estrutura dos grupos amina e carboxilo, a que se juntaram muitos outros que estiveram na origem da vida na Terra; e que num longo processo evolutivo, culminou com a espécie a humana a atingir a inteligência.
Todos estes elementos chegaram até nós através dos cometas e asteroides; por isso podemos afirmar que nós tivemos origem extraterrestre.
Eles Inteligência Artificial, tomarão no futuro conta da Terra.
Durante mil milhões de anos, a Terra foi continuamente atingida por estes corpos celestes que arrefeceram o Planeta, de que resultou a formação da crosta terrestre que nos separa do magma e do núcleo; tendo esta fase durado mais 600 milhões de anos; de seguida elementos vindos do Espaço provavelmente oriundos de uma supernova, pulverizaram o Planeta de vida com os lagos salgados a servirem de maternidade.
Toda a eventual inteligência extraterrestre que tenha as mesmas características biológicas que a nossa, terá que “trilhar” o mesmo caminho evolutivo, para poder chegar à inteligência.
O Telescópio Espacial James Webb, irá desvendar muitos segredos do Universo
Mas outros condicionalismos de peso terão que ser equacionados; sendo as distâncias entre Sistemas Solares e os Planetas que os orbitam, de vital importância para que em tempo da vida da Estrela, o processo que leva ao eclodir da vida, não seja interrompido com o colapso da Estrela que orbitam.
Para se ter uma ideia das distâncias abismais que separam o Sol das vizinhas mais próximas, elas são equivalentes em milhões de vezes o tempo, desde que saímos das cavernas há um milhão e meio de anos.
A Estrela mais próxima da Terra é a (Próxima Centauri), onde um avião a Jato levaria mais de 30 milhões de anos a chegar; e nem sequer é orbitada por um planeta, com as mesmas condições propícias à vida como aconteceu na Terra, que iniciou a sua formação há quase quatro mil milhões de anos.
As Cidades ficarão completamente desertas, quando a inteligência artificial assumir a posse do Planeta Terra.
O milionário russo Yuri Miller, disponibilizou 100 milhões de dólares para a pesquisa de inteligência extraterrestre SETI; compreende-se a ansiedade dos Astrónomos e Cosmólogos nesta apaixonante busca, onde se estão a dar os primeiros passos numa quase emergência de “quem nos acode”.
É provável que essa ajuda, só a possamos encontrar nas máquinas que seres biológicos construíram há milhões ou talvez biliões de anos atrás; cujas civilizações colapsaram com o seu Sol; tendo ficado no “cativeiro” do Planeta que lhes deu origem, tal como poderá acontecer aos humanos aqui na Terra.
As máquinas híper-inteligentes que iremos no futuro enviar para o Espaço, irão ser encontradas muito tempo depois da atual civilização desaparecer; e de outras que numa remota possibilidade, nos possam sobreviver.
Estrela Deneb – Constelação do Cisne – 200 vezes a massa do Sol
A nossa Galáxia “Via Látea” que não é das mais pequenas, mas está longe de ser uma Super Galáxia, terá entre 180 e 200 biliões de Estrelas, e aproximadamente o triplo em Planetas; 1000 milhões dos quais, são propensos ao desenvolvimento da vida como a conhecemos; algumas destas Estrelas, têm 200 vezes a massa solar como é o caso de Deneb na Constelação do Cisne; onde a NASA anunciou recentemente ter descoberto um Planeta (Kepler 452b), que orbita uma Estrela amarela com características semelhantes ao Sol; sendo aquele Planeta muito similar ao nosso, onde poderá ocorrer o desenvolvimento da vida; uma eventualidade em 10.000 milhões.
Uma antevisão de uma (Base Lunar em 2500); 1000 anos depois de Pedro Álvares Cabral ter descoberto o Brasil.
No entanto; existe prova científica de que o ADN igual ao humano, terá apenas uma probabilidade num trilião de trilião de triliões nos 200 biliões de Galáxias em todo o Universo, de ter acontecido sem a “Intervenção de Um Criador”.
Algumas civilizações, evoluíram a um nível muito superior à nossa; sendo admissível que muitas delas tenham atingido a perfeição, e que tenha sobrevivido ao colapso da Estrela que orbitavam; andando algures de Galáxia em Galáxia, a “passear” a sua inimaginável tecnologia.
J. Vitorino – Jornalista
Diretor – Astrónomo Amador