Magia tecnológica, o caminho para o futuro

Fábrica robótica, Auto suficiente e sem intervenção humana

Cientistas de todo o Mundo, têm vindo a avaliar o impacto da inteligência artificial (IA) na atual civilização tecnológica para os próximos 50 anos, onde muitas das alterações ainda não são previsíveis, mas que em muitos casos poderão ser radicais.

vários têm sido os campos em que incide a pesquisa, para que minimamente nos possamos precaver de uma vaga de mudanças que teremos que enfrentar; sendo que a esmagadora maioria da população mundial, não estará minimamente preparada para a grande mudança.

Nos últimos tempos os departamentos científicos das melhores Universidades do Mundo, têm vindo a fazer simulações sobre alguns dos maiores problemas com que a humanidade vai ser confrontada num futuro próximo, tendo como base o que já se passa atualmente, e a conclusão a que chegaram é preocupante.

Em cima da mesa está uma série de análises no percurso do avanço tecnológico dos últimos anos, para se poder fazer uma estimativa da aceleração no campo da inteligência artificial (IA) no futuro próximo, em áreas que ainda há pouco tempo nos estavam vedadas.

Robôs no espaço em tarefas espaciais

A robotização global no Planeta e o tremendo impacto na economia mundial, nas nossas vidas, no ambiente, na cultura, religiões e costumes, que para além de aumentar o abismo entre países ricos e pobres, existirá a médio prazo o risco da nossa civilização colapsar.

Estas previsões; foram colocadas em análise por um grupo de cientistas, que durante dois meses se debruçaram na avaliação de algumas  mudanças previsíveis até ao final do século XXI.

A futurologia avança com algumas especulações, que embora pareçam irrealistas temos que as encarar com alguma cautela; uma delas sugere que a (IA) tornar-se-á mais poderosa que a inteligência humana, e que num futuro mais longínquo atingirá a sua auto produção e capacidade de decidir sem a intervenção humana, colocando a nossa espécie em sério risco de extinção.

A inteligência artificial, será milhares de vezes mais poderosa que a mente humana.

Uma das questões éticas que tem sido consideradas pela ciência, é a modificação genética de seres humanos, e a seleção de embriões para a “produção de bebés” com determinadas características físicas, e inteligência muito acima da média; estes superdotados numa primeira fase, seriam colocados ao serviço da máquina artificial (IA), aperfeiçoando a sua capacidade para a tornar totalmente independente do homem.

Os três Nobel da Física em 1956 lideraram as grandes invenções em Silicon Valley, que tornaram possível o grande boom da tecnologia atual.

Até meados deste século, os benefícios do avanço da (IA) vão ser prioritariamente direcionados para a biotecnologia medicinal, produção robótica generalizada para utilizar em fábricas, extração de minério, carros sem motorista, exploração espacial, trabalhos domésticos e parceiros de sexo.

Neste último caso irá provocar um declínio na população do Planeta, a que se junta um dado novo; a população com mais de 100 anos de idade poderá aumentar exponencialmente até ao final do século XXI, tornando a perspetiva de longevidade da vida humana muito acima da atual.

A entrada de vários países emergentes como é o caso da China e India na corrida tecnológica, vai acelerar no tempo esta grande batalha, que será ganha por quem produzir melhor e a preços mais competitivos.

O grande “salto tecnológico” teve início nas décadas de 50 até ao final do Século XX, com destaque para a chegada do homem à Lua a 20 de Julho de 1969; tudo aconteceu em Silicon Valley (Vale do Silício) na Califórnia, com o tiro de partida na Universidade de Stanford em Santa Clara, mas também em São Francisco, Palo Alto e San José onde se desenvolveram dezenas de Startups, responsáveis pela magia do momento atual.  (pesquisar “A Fonte da Tecnologia” por Joaquim Vitorino).

Carl Sagan foi o grande Astrónomo do Século XX, que ficou imortalizado pela famosa serie “O Cosmos”, 22 livros e 600 publicações dedicadas ao tema: (Vencedor do prémio Pulitzer em “Os Dragões do Éden”.

Os departamentos científicos das principais Universidades, estão a trabalhar para serem os primeiros a fazer valer o melhor que produzem no campo da robotização; os países tecnologicamente mais desenvolvidos, vão aproveitar ao máximo as  melhores ideias e transforma-las nas suas fábricas, enquanto aos mais pobres resta-lhes fazer algumas parcerias, como Portugal tem feito com a NASA e a ESA na produção de componentes para a grande corrida da exploração espacial.

Silicon Valley – Califórnia USA

Os exércitos em terra e no espaço serão no futuro totalmente robotizados, e usados na exploração de recursos energéticos noutros planetas e grandes asteroides, para combater a escassez da matéria prima na Terra que se vai sentir dentro de 30 anos; estando na previsibilidade dos cientistas, a inevitabilidade de conflitos “espaciais” entre os países exploradores.

Há vários anos que a NASA tem vindo a trabalhar nos seus laboratórios científicos, a criação de um (exército espacial completamente robotizado); com toda a certeza que russos e chineses, há muito tempo que pensam o mesmo.

À exceção do Japão, poucos são os países que se estão a preparar para a grande revolução tecnológica futura, que vai alterar completamente as nossas vidas e costumes; em especial as pessoas mais idosas, que não conseguirão adaptar-se à magia do século XXI.

Wernher Von Braun o grande impulsionador da chegada do homem à Lua.

A imprescindível desnuclearização do Planeta a curto prazo, terá que ser um objetivo prioritário da espécie humana; aliada a uma centralização do poder onde todas as Nações esteja representadas, para que mais facilmente se possa gerir os recursos energéticos do Planeta e equidade na repartição dos mesmos; para depois nos lançarmos numa “Grande Epopeia Espacial”, muito para além do nosso sistema Solar.

OBS: Às futuras gerações, a quem caberá o enorme desafio de tentar salvar a espécie humana da extinção. 

J. Vitorino – Jornalista 

Diretor – Astrónomo Amador