Spinolestes Xenarthrosus: Serão eles a remota ascendência da espécie humana?

O longo caminho de evolução da espécie humana                  

Restos fossilizados de um mamífero que viveu há 125 milhões anos, foram descobertos por pesquisadores em Espanha.

O fóssil que pertenceu a uma espécie já extinta, encontra-se tão bem preservado que surpreendeu os cientistas; porque o registo mais antigo que se conhecia de mamíferos é de há 65 milhões de anos.

O achado obriga a que seja reeditada toda a teoria da evolução das espécies que nos levou até ao homo sapiens, que se acreditava ter tido início após a queda do grande meteorito há 65 milhões de anos no Yucátan Golfo do México, que se supõe ter estado na origem da extinção dos dinossauros.

Este pequeno mamífero apelidado de (Spinolestes Xenarthrosus) pertencia a um grupo classificado de triconodonts.

Especialistas da Universidade Autónoma de Madrid e da Universidade de Chicago, afirmam que era semelhante em aparência a um (gambá), um mamífero masurpial do tamanho de um pequeno rato que pesava entre 50g a 70g.

A preservação do pequeno animal encontrado em Las Hoyas Espanha, e que os cientistas da descoberta disseram ter analisado a estrutura e o cabelo em detalhes microscópicos, deixou-os surpreendidos.

“Um dos autores da descoberta Zhe-Xi Luo, PhD professor de biologia na Universidade de Chicago, disse que o “Spinolestes é um achado impressionante; porque tem a pele, cabelo e mais estruturas quase perfeitamente preservados; concluindo ser inacreditável o estado de conservação para um fóssil com aquela idade.

Esta “bola de pelos do Cretáceo” que terá vivido num período de entre 144 e 65 milhões de anos atrás, exibe toda a diversidade estrutural da pele dos mamíferos modernos.

Antártida – 14 milhões de quilómetros quadrados de gelo, (70 por cento de toda a água doce existente na Terra).

O fóssil deste pequeno mamífero terá existido há 125 milhões de anos, e vivia nas árvores para se proteger dos seus predadores, tendo desenvolvido grandes capacidades de defesa, usando a bolsa característica dos (masurpiais) para transportar os filhos nas copas das árvores, onde viviam permanentemente.

Os cinco dedos nas quatro patas e os olhos grandes e salientes, são a prova da extraordinária mobilidade adquirida durante milhões de anos; e apesar de este ter sido o primeiro fóssil do Spinolestes encontrado, nada contraria a eventualidade de a espécie ter sobrevivido ao impacto do grande meteorito que extinguiu os dinossauros há 65 milhões de anos; e ter sido esta a espécie que estabeleceu o elo entre os Lemures, de  quem os humanos são remotos descendentes.

A investigação desta extraordinária descoberta continua; para se encontrar um ramo convergente daquele, que pode ter sido um dos “primos” dos nossos antepassados; o que nos leva humildemente a aceitar, de que a evolução começou a trabalhar num objetivo há muito “determinado” cujo produto final seria o homem, para que pudesse alcançar a inteligência, e posteriormente o vértice de uma civilização tecnológica.

Lembro de que o Planeta Terra, ainda mantém virgem uma área de 14 milhões de quilómetros quadrados  “Continente Antártida”; onde é mais que provável a existência de grandes surpresas , debaixo da calote gelada com vários quilómetros de espessura.

J. Vitorino – Jornalista – Diretor

 

 

 

 

 

 

 

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