Inteligência artificial (IA): o Fim do Ciclo humano, J. Vitorino
Os próximos 500 anos (20 gerações), serão determinantes para os humanos salvarem a sua espécie; no entanto, a nossa sobrevivência terá os séculos contados; é por isso que os (robôs inteligentes) que vamos construir no futuro, serão os nossos únicos descendentes.
Uma catástrofe climática, uma epidemia devastadora, ou uma guerra nuclear em larga escala, colocaria um ponto final no ciclo do homem no Planeta Terra.
As cimeiras do clima e ambiente, começam a ser levadas a sério pelos responsáveis das Nações que mais poluem.
No momento em que um representante de uma das economias emergentes que mais tem contribuído para a contaminação do Planeta discursava, o seu país encontrava-se em alerta vermelha, sob uma gigantesca nuvem de poluição.
Mas não podemos culpar só aqueles que são presentemente os maiores poluidores como a China, os EUA, a Índia, o Japão e o Brasil, porque foi na Europa que nasceu a primeira revolução industrial.
Planeta Terra, o Berço da Humanidade
É isso que todos os países têm a sua quota parte na degradação do ambiente; sendo que ao consumirmos os produtos desses poluidores, estamos a contribuir cada vez mais para a catástrofe ambiental, que o consumismo das energias fósseis está a causar ao nosso habitat “a Terra”.
A nossa civilização tecnológica ainda está longe de atingir o seu vértice; contudo pode dizer-se, que já ultrapassou a fase da dependência dos combustíveis fosseis; sendo urgente acelerar o fim da sua utilização, que nos últimos 300 anos tem destruído o Planeta, e dar o passo decisivo para as energias limpas sem as quais a Terra que foi o berço do homem, entrará numa situação de não retorno; onde o “colapso ambiental”, se irá sentir em várias frentes.
Os alertas climáticos além de serem mais frequentes, têm sido mais fortes e devastadores em todo o Planeta; colocando centenas de milhões de humanos em situação de secas prolongadas, com as consequências que daí advêm, como a falta de água e consequentemente a carência alimentar.
Tem havido grandes falhas a apontar nas últimas Cimeiras do clima; que foi a ausência dos mais conceituados climatologistas e ambientalistas, para fixar cientificamente os prazos limites das medidas a tomar sem as quais, o processo de deterioração do Planeta será irreversível.
Por ironia; quanto mais grave é a situação climática, maior será a necessidade de os humanos avançarem nos domínios da robótica, para que em casos extremos que com toda a certeza vamos enfrentar, fazermos avançar as máquinas que suportam o frio e o calor em substituição do trabalho humano.
“Este passo abrirá caminho no futuro que não será muito distante, ao completo domínio e dependência do homem face à máquina que ele próprio construiu”.
No início a sua utilização é encarada de uma grande utilidade, que começará por cumprir objetivos determinados em parceria com o “seu criador” o homem; mas a sua evolução em tecnologia exigida pela sociedade de consumo e da situação climática, levarão ao seu uso generalizado na exploração de minérios à superfície e no subsolo, na agricultura e nas pescas, e também no controle de “alguns” humanos através de chips implantados à nascença.
As máquinas do futuro já não dependerão de nós; porque se auto reproduzem, e podem trabalhar ininterruptamente em condições inimagináveis; provocando inicialmente um caos no desemprego, e seguidamente a inutilidade dos humanos; que num futuro mais longínquo, serão colocados em zoos até à extinção final.
Antes porem, o homem enviará máquinas cibernéticas para as estrelas em pedido de “socorro”; porque os humanos nunca terão condições para fazer viagens interestelares.
Os primeiros contatos “entre civilizações” serão feitos entre máquinas; provavelmente também elas, foram construídas por inteligências há muito extintas.
O agravamento das condições climatéricas, não nos deixa outra alternativa que não seja a construção de máquinas para nos substituírem, que inicialmente poderão ser cibernéticas; as mesmas que um dia ditarão o fim da nossa civilização.
Até podem existir no Cosmos milhares de outras Civilizações, sendo muito provável que nenhuma tenha as nossas características; por algum motivo e segundo a Bíblia, DEUS estabeleceu uma aliança com o homem.
O maior desejo do Autor é que este prognóstico do futuro esteja errado; porque nenhuma causa humana, é superior à nossa sobrevivência como espécie.
J. Vitorino – Jornalista – Diretor
Astrónomo Amador