O homem e o Universo, por J. Vitorino

O homem e o Universo, por J. Vitorino

O avanço tecnológico a longo prazo, será todo direcionado para salvar a espécie humana.

Terra, o Berço da humanidade – Foto tirada a bordo da Apollo 11

A atual civilização não pode ser perdida, porque nunca mais iriamos ter condições para reiniciar o longo processo que deu origem à primeira magia tecnológica no Planeta; entre várias razões, estão os recursos energéticos que já estão a escassear, sendo imprescindíveis para chegarmos ao vértice da tecnologia, para que a nossa espécie possa sobreviver num outro local, algures no nosso sistema solar.

Os humanos ainda estão muito distantes dos objetivos “traçados pelos cientistas”, que têm trabalhado em completo secretismo, para dar à nossa espécie uma derradeira oportunidade de sobrevivência.

SKY (Square Kilometer Array)   

Quando chegar o momento, um Governo Planetário vai ser determinante na gestão dos recursos energéticos, cuja escassez se vai sentir a partir dos meados deste século.

Controlar a natalidade será a única solução, para fazer frente à falta de comida em muitas regiões do globo; uma consequência da escassez da água, em mais de metade do planeta.

Carl Sagan foi o Grande Astrónomo do século XX

O homem futuro em nada se parecerá com o atual, porque vai pertencer a uma civilização quase perfeita; sem desvio de comportamento, a conflitualidade entre os humanos será praticamente nula.

Os grandes cérebros vão ser salvaguardados por centenas ou talvez milhares de anos para posterior reutilização.

Os nomes darão lugar a números, que nos identificam com implantação de um “chip” à nascença, registando todos os nossos movimentos que serão recolhidos numa central de dados, para preservação após o final das nossas longas vidas, que em média terão entre 500 e 1000 anos.

Muitas palavras não farão parte do vocabulário humano futuro, porque não fazem sentido numa civilização perfeita.

Com a revitalização das células e substituição dos membros, o homem poderá elevar a 10 vezes mais a sua esperança de vida; que será decidida de acordo com a sua utilidade pública, sendo a reposição demográfica feita em baixa escala; poupando ao planeta os recursos necessários para manter o equilíbrio alimentar, energético e populacional, imprescindível para manter em curso o grande projeto; que é encontrar um habitat com condições semelhantes, à que tinha a Terra antes há 5 milhões de anos.

Fábrica robotizada, completamente controlada pela Inteligência Artificial.

“Deus está com os Olhos Postos no Homem”,  e só uma Civilização Perfeita nos permitirá receber no futuro o Seu Contato; a partir de então, um Novo Culto se sobreporá a todas as Religiões.

“Os próximos três mil anos serão cruciais para mostrarmos toda a “magia tecnológica” que nos livre da prisão Terra”

Sujeitos a rigorosa seleção, serão poucos aqueles que podem partir; porque a grande epopeia do homem é para salvar a espécie e não a totalidade dos humanos, que ao tempo será um número muito inferior ao atual; porque o controle da natalidade será brevemente um dos fatores, subjacentes à sobrevivência da nossa espécie.

Os exploradores vão manter o contato com os que ficam; que poderá ser ao fim de centenas ou milhares de anos, porque o tempo a viajar no espaço é muito mais lento.

A Terra atingirá o pico da população dentro de 30 anos (11.000 milhões), mas começará a regredir drasticamente com a crise energética e alimentar, que começa por ser combatida com a baixa da Natalidade.

Wernher Von-Braun, o grande impulsionador da conquista do Espaço<e da chegada do homem à Lua.

Em 2025 o SKA (Square Kilometre Array) o maior radio telescópio do Mundo, a que se Juntam os gigantes refletores E-ELT na Montanha do Atacama no Chile, e o James Webb colocado recentemente em órbita, começam a varrer o Cosmos em busca de um local, compatível com as nossas exigências de sobrevivência.

E também terão a missão, de possíveis contatos com inteligências extraterrestres, que poderão ser máquinas inteligentes deixadas pelos seus criadores já extintos; por não terem sobrevivido às alterações climatéricas do seu Planeta de origem, ou em conflitos pela obtenção de matérias primas, imprescindíveis à sobrevivência da sua espécie.

É o princípio da grande “odisseia” humana no caminho das Estrelas; onde as grandes viagens de Vasco da Gama, Fernão de Magalhães e Cristóvão Colombo comparadas com esta, irão parecer uma ida marítima a Sagres e Cadiz; de onde no passado, partiram estes grandes Navegadores.

J. Vitorino  –  Astrónomo Amador – Jornalista – Diretor

PS: A Stephen Hawking (Físico Teórico Inglês); tenho a certeza, que ele gostaria de ler esta “Crónica do Futuro”.

 

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