A última das Civilizações, por J. Vitorino

A última das Civilizações, por J. Vitorino

Os humanos estão a viver os últimos capítulos da grande aventura da sua espécie no Planeta Terra; cuja ascensão meteórica, será provavelmente a única a deixar marcas da sua existência, para além da nossa fronteira solar.

A vida na Terra teve origem na explosão de uma (Estrela Supernova) na periferia do nosso sistema solar; os remanescentes teriam sido captados pelo nosso Planeta há 2000 milhões de anos, e posteriormente desenvolvidos nos lagos salgados ricos em carbonatos e fósforo, que desempenharam um papel fundamental como percussores da vida.

Também não se sabe se o fenómeno terá sido provocado para por em marcha um lento processo de evolução, com o objetivo que uma “espécie” o homo sapiens,  posteriormente e num longo processo, este pudesse atingir a inteligência.

A discussão sobre este tema milenar coloca à ciência uma questão; se fomos ou não “criados” por Seres infinitamente mais poderosos que o homem, em que a diferença entre nós e Eles é tal, que se estabelecermos um padrão em que Eles assumiriam o nosso lugar, em comparação os humanos não passariam de simples bactérias.

Conhecedores e manipuladores da física e da genética; Eles, a quem na idade média chamaram de Deuses ou “Filhos da Luz” pelos uniformes brilhantes e resplandecentes, teriam desencadeado todos os acontecimentos através de uma seleção que conduziria o homem à sua semelhança.

   

As Civilizações Mesopotâmica, Egípcia, Hebraica, Harapeana e Romana e Maia, são das mais antigas de que há registo.

O nosso desenvolvimento tecnológico, tem ajudado na pesquisa para sabermos quem na realidade somos, e qual o motivo ou a causa que lhe está subjacente; para que Seres com uma diferença inimaginável em inteligência e poder, estejam interessados em nós.

Fizemos avanços no domínio da eletrónica e noutras áreas, que no nosso conceito chamamos de milagres; e nos últimos 70 anos alargámos exponencialmente o nosso conhecimento nos campos da Física e da Astronomia, da Biologia e Genética, e até conseguimos sair do nosso habitat a Terra colocando o homem na lua.

Mais recentemente, enviámos várias máquinas para um espaço mais alargado, em que algumas naves por nós construídas já ultrapassaram os limites do nosso sistema Solar; mas numa reflexão aos últimos 200 anos do nosso desenvolvimento, ele foi quase todo no campo “belicista”; e por conseguinte, começámos a constituir um perigo para todas as espécies incluindo a nossa.

A espécie humana destrói quase tudo em que se envolve porque a nossa génese é de natureza destruidora.

Sabemos que a atual civilização foi procedida por várias outras espalhadas por todo o globo terrestre, mas pouco se sabe daquelas que se lhes perdeu o rasto; algumas nunca chegarão ao nosso conhecimento, ou porque se encontram debaixo das calotes polares, ou ainda outras civilizações que serviram de ensaio e que depois se extinguiram.

A nossa civilização será uma das mais curtas de sempre, não obstante ser provavelmente a que mais longe chegou em tecnologia.

A mais antiga que temos conhecimento, resultou da união de diversos povos que habitaram a Mesopotâmia; tendo os assírios e os sumérios que inventaram a escrita, um grande peso na civilização Babilónica que prosperou há aproximadamente 7.000 anos, nas margens dos rios Tigre e Eufrates (hoje região do Iraque); tendo sido destruída com a chegada dos persas a que se seguiram os Egípcios e depois os Romanos.

É precisamente num período intermédio, que os humanos são confrontados com fenómenos de aparições na Terra onde se fala de “carros de fogo”; constituindo um enigma, que se tenham manifestado em várias civilizações em simultâneo, que está provado não terem conhecimento umas das outras; aparte a Helénica, e a Hebraica e Romana que deram origem à Cristandade.

Para além da cultura Maia e da Inca, a mais enigmática de todas é a Chimú; cuja Capital Chan Chan tinha o tamanho de Paris.

Foi uma Cidade bem organizada com largas avenidas, pouco se sabendo desta incrível civilização que foi barbaramente destruída pelo Império Inca; que não deixou para a posteridade o legado daquele que foi um dos povos, que mais próximos estiveram de uma “civilização quase perfeita”; algumas Ruínas e as famosas pistas no Planalto de Nazca, são evidências de que aquele povo talvez tivesse recebido visitas extraterrestres.

Os Incas que dominaram um território com dobro da França foram um povo bárbaro e inculto; cujo Imperador Pachacuti reinou durante 103 anos, sendo um dos responsáveis pela destruição dos Chimus; abdicou a favor do filho aos 125 anos, tantos quantos os que viveu.

Chan Chan a Capital do povo Chimu, floresceu numa zona próxima onde se encontra hoje a Cidade de Trujillo no Peru; diz-se terem tido várias visitas alienígenas, e que as pistas de Nazca seriam mapas de orientação, e campos de aterragem de veículos Espaciais.

Os incas pagaram cara a destruição de Chan Chan, quando 180 bárbaros espanhóis chegaram ao Peru no Século XVI; exibindo armas de fogo que os incas desconheciam, os homens de Pizarro logo foram tomados por Deuses e começou a grande chacina; onde as doenças transmitidas pelos espanhóis, em pouco tempo dizimaram mais de metade dos 16 milhões de incas.

Para os cientistas em particular os Astrónomos, o mistério das pistas de Nazca continua envolvido em mistério; talvez os chimus estivessem a aproximar-se, dos caminhos que conduzem à perfeição daquele enigmático povo.

Não restam dúvidas; de que existiram várias civilizações antes de nós, que não deixaram ou não quiseram deixar rasto; poderia ter sido uma regra imposta, que consistia na destruição de todos os vestígios da sua presença.

O homem é uma incrível “máquina biológica”;  mas é possível que a atual Civilização possa ser a última no Planeta Terra; é que, numa luta feroz pelo consumismo, ultrapassámos a “marca” que coloca em alto risco a sobrevivência da nossa espécie.

Neste momento, podem estar florescer em todo o Universo milhões de Civilizações; algumas delas, podem estar muito mais avançadas em tecnologia do que nós.

Se souberem da nossa existência e avanço em vários domínios, e que a nossa espécie constitui uma séria ameaça para a sua existência, têm que atuar quanto antes?.

OBS: Deixo ao ilustre leitor; o que nos poderá acontecer, se os humanos constituírem para eles um perigo no futuro.

J. Vitorino – Jornalista e Diretor

 

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