Incríveis Civilizações
Teria sido radiações com origem numa Supernova, ou talvez a queda de um grande meteorito, as causas prováveis que levaram à extinção dos dinossauros, e de mais de 80 por cento da vida existente na Terra, há aproximadamente 65 milhões de anos.
Também não se sabe; se o evento foi provocado, para pôr em marcha um lento processo de evolução, com o objetivo de que posteriormente um ser biológico (o homem), viesse a atingir a inteligência.
A discussão sobre este tema milenar, deixa à ciência uma dúvida; se somos “parte de um programa” decidido por inteligências, em que a diferença entre nós e Eles é tal, que se estabelecermos um padrão em que eles assumiriam o nosso lugar, em comparação os humanos não passariam de simples bactérias.
Esta eventualidade, colide com o que está cientificamente (avançado) ter sido a “Origem da vida na Terra” num Artigo, por mim escrito e publicado recentemente no Jornal Vila de Rei.
Conhecedores e manipuladores da física e da genética, eles a quem na idade média chamaram de Deuses ou “Filhos da Luz” pelos uniformes brilhantes e resplandecentes, teriam desencadeado todos os acontecimentos, através de uma seleção que conduziria o homem à sua provável semelhança; para que os humanos viessem a desenvolver uma civilização tecnológica.
O porquê, ainda é muito cedo para nos ser dado a conhecer.
O nosso desenvolvimento nos últimos 100 anos, precisamente a seguir à primeira guerra Mundial, tem ajudado na pesquisa para sabermos quem na realidade somos, e qual o motivo para que estejam interessados em nós.
Fizemos avanços no domínio da eletrónica e noutras áreas, que no nosso conceito chamamos de milagres; e nos últimos 70 anos alargámos exponencialmente o nosso conhecimento nos campos da Física e da Astronomia, da Biologia e da Genética, e até conseguimos sair do nosso habitat a Terra; colocámos o homem na lua e enviámos várias máquinas para um espaço mais alargado, em que algumas naves por nós construídas já ultrapassaram os limites do nosso sistema Solar.
Numa reflecção aos últimos 200 anos do nosso desenvolvimento, ele foi quase todo no campo “belicista”; e por conseguinte, começámos a constituir um perigo para todas as espécies incluindo a nossa; destruindo tudo em que nos envolvemos, porque a nossa génese é de natureza destruidora.
Sabemos que a atual civilização, foi procedida por várias outras espalhadas por todo o globo terrestre; mas pouco se sabe daquelas que se lhes perdeu o rasto; algumas nunca chegarão ao nosso conhecimento, ou porque se encontram debaixo das calotes polares; ou ainda outras civilizações que serviram de ensaio, e que depois se auto extinguiram.
A nossa civilização será uma das mais curtas de sempre, não obstante ser provavelmente a mais avançada em tecnologia.
A mais antiga que temos conhecimento resultou da fusão de diversos povos que habitaram a Mesopotâmia; tendo os assírios e os sumérios que inventaram a escrita, um grande peso na civilização Babilónica que prosperou há aproximadamente 6500/7.000 anos, entre os rios Tigre e o Eufrates (hoje Iraque); tendo em pouco tempo sido destruída com a chegada dos persas, a que se seguiram os Egípcios e depois os Romanos e Hebreus.
Mas é na idade média que os humanos são confrontados com fenómenos de aparições em diversas partes do Globo, que nunca tiveram qualquer contato entre si; no entanto, é um grande enigma que elas se enquadrem no mesmo espaço do tempo; onde civilizações tiveram o seu auge em simultâneo, e sem qualquer conhecimento umas das outras; para além da cultura Maia e da Inca, a mais enigmática de todas é a Chimú; cuja Capital Chan Chan, tinha o tamanho de Paris.
Era uma Cidade bem organizada com largas avenidas, pouco se sabendo desta incrível civilização que foi barbaramente destruída pelo Império Inca, que não deixou para a posteridade o legado daquele, que foi um dos povos que mais próximos estiveram de uma Civilização quase perfeita.
Algumas Ruinas e as famosas pistas no Planalto de Nazca, são evidências de que aquele povo talvez tivesse recebido visitas extraterrestres.
Os Incas que dominaram um território com dobro da França, foram um povo bárbaro e inculto cujo Imperador Pachacuti reinou durante 103 anos.
Foi ele o responsável pela destruição dos Chimus; abdicou a favor do filho aos 125 anos, tantos quantos os que viveu. Chan Chan a Capital Chimú, floresceu numa zona próxima onde se encontra hoje a Cidade de Trujillo no Peru; diz-se terem tido várias visitas alienígenas, e que as pistas de Nazca seriam mapas de orientação e campos de aterragem para veículos Espaciais.
Os incas pagaram cara a destruição de Chan Chan, quando 180 bárbaros espanhóis chegaram ao Perú no Século XVI; exibindo armas de fogo que os incas desconheciam, os homens de Pizarro foram tomados por deuses; e de seguida começou a grande chacina, onde as doenças transmitidas pelos espanhóis, em pouco tempo dizimaram mais de metade dos 16 milhões de incas.
Para os cientistas em particular os Astrónomos, as pistas de Nazca continuam envolvidas em mistério; talvez que o possível contato com extraterrestres, levasse os chimus a aproximarem-se do caminho que conduz à perfeição.
Não restam dúvidas que existiram várias civilizações antes de nós, que não deixaram ou não quiseram deixar rasto; poderia ter sido uma regra imposta, que consistia na destruição de todos os vestígios da sua presença.
É provável que a atual Civilização tecnológica, possa ser o final do “programa” para o qual terá sido predestinada, e que talvez tenha completado o ciclo; o ponto que marca, o fim da espécie humana no Planeta Terra.
J. Vitorino – Diretor
Astrónomo Amador