Inteligência Artificial, o Apocalipse da Humanidade

Inteligência Artificial, o Apocalipse da Humanidade

Inteligência Artificial

                                                       

Poderá a mente digital ser “implantada nos humanos” sem constituir uma séria ameaça para a nossa espécie?

Não creio que essa transição venha a ter lugar; porque o grande salto dado para a inteligência artificial, dispensará essa fase transitória, levando a ciência a avançar rapidamente para a robotização global.

O estudo do cérebro humano está a evoluir em simultâneo com a inteligência artificial.

Os cientistas têm avançado com alguma precaução, para que num futuro próximo a máquina não fuja ao controle do homem; o que poderia conduzir a cenários imprevisíveis para a segurança da nossa espécie; desde logo e para nos diferenciarmos, não devem ser construídas “máquinas digitais à semelhança humana”; sendo um fator de grande relevância, para não nos confundirmos uns com os outros.

O cenário de um futuro em que a inteligência artificial poderá dispensar a humanidade, não está fora de causa; e embora que a longo prazo venha a ser inevitável, a ciência tudo fará para adiar o que será o fim dos humanos, e de milhões de outras espécies que connosco partilharam o Planeta Terra; porque simplesmente, deixaram de ter qualquer utilidade.

Quando esse dia chegar; significa que os humanos perderam  por completo o controle sobre a máquina, que irá desencadear todos os procedimentos, para que o “homo sapiens” tenha os dias contados.

Mesmo que por um período a coexistência humano/máquina possa afastar qualquer conflito entre as inteligências artificial e biológica, a máquina acabará por ganhar e dominar aquele que foi o seu progenitor.

Inicialmente domesticada pelos humanos, “a máquina inteligente” será de grande utilidade; mas a sua aceitação deixará de ser pacífica, quando centenas de milhões de postos de trabalho forem substituídos pela inteligência artificial; provocando uma devastação social em todo o Planeta, porque vai abranger todas as classes sociais.

No início a Inteligência Artificial não terá direitos; mas numa segunda fase serão protegidas através de normas jurídicas, que vão acompanhar a sua evolução; aliás, a ciência adianta como necessário um regulamento que limitará o seu desempenho, para que os humanos sejam poupados; mas essa será numa curta e conflituosa transição.

Uma “mente digital” dentro de uma máquina, poderia ser o último dos capítulos da evolução transitória, que já se encontra em estudo nos laboratórios científicos; o que irá colidir com grandes obstáculos de natureza ética, social e religiosa, que temem que a evolução da inteligência artificial, seja uma séria ameaça para a espécie humana.

Por exemplo; a resposta da máquina inteligente, para acabar com o aquecimento global do Planeta que “em parte”  é culpa dos humanos; atacaria de imediato o problema pela raiz, acabando com a humanidade.

Muitos de nós, acham que os riscos que temos que enfrentar pela nossa dependência dos sistemas inteligentes são elevados, mas que esta já é uma realidade sem retorno; e de que as máquinas rapidamente se tornam muito mais inteligentes que os humanos, é num futuro próximo um facto incontornável; porque existem estudos e investigações que o provam, mas que ainda não são de conhecimento público; porque iria desencadear um grande desconforto e alerta a nível Mundial, que nos colocaria numa posição de seres inferiores perante “a máquina inteligente”; uma situação, que não tenho a menor dúvida de que irá acontecer.

Presentemente somos nós humanos que controlamos o destino dos nossos animais, que só sobrevivem se nós quisermos; o mesmo farão as máquinas inteligentes connosco, quando deixarmos de ter qualquer utilidade para elas.

A nossa futura dependência da Inteligência Artificial,  será uma realidade que não terá retorno; sem que nos apercebamos, elas já são as responsáveis por mais de 50% dos desempregos em todo o mundo; em que os sistemas sociais vão colmatando com subsídios e reformas antecipadas, o que a máquina  porque “desprovida de sentimentos”, acabaria com toda a certeza.

Só nos últimos 10 anos 60% do desemprego nos EUA foi devido à automatização.

Os humanos por decisão própria, vão deixar de ser a única inteligência dominante na Terra; os dados estão lançados, e deles vamos retirar todas as consequências; entre elas, aquela que nos pode levar à mais que provável extinção.

Na verdade, o homem chegará ao pináculo da Civilização tecnológica dentro de 1000 anos (40 gerações); muito antes, já foi esgotada quase toda a matéria prima que utilizámos no nosso desenvolvimento, sendo o recurso de a ir buscar aos asteroides muito elevado.

É nesta fase crucial, que a Inteligência Artificial tem que optar entre os humanos e eles; porque as reservas energéticas disponíveis, não deixam margem para escolha.

 

J. Vitorino –  Diretor  –  Jornalista  

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