O Planeta Terra que foi o berço do homem, e onde se está a desenvolver uma incrível civilização tecnológica, terá que ser preservado e bem cuidado para que a nossa espécie aqui possa permanecer, até atingirmos o pináculo da tecnologia; para nos mudarmos para o (dito Planeta (b), que tem sido “badalado” nos últimos tempos por aqueles, que tanto num passado recente como atualmente, foi a única via para saírem do anonimato a que estavam condenados; a exemplo do que aconteceu com Al Gore e alguns atores e políticos, que andavam eclipsados e desativados.
A atual civilização nunca conseguirá ter o domínio sobre o clima, porque a Terra tem ao longo de mais de 3.8 mil milhões de anos dado provas, de que é um planeta ativo e totalmente incontrolável; como provam as 5 extinções em massa que já sofreu, e vários (big freeze) eras glaciares, a última aconteceu entre 10 e 30 mil anos.
Com base nesta realidade; teremos que ser nós humanos a ajustarmo-nos ao clima que temos, construindo máquinas para nos substituir em condições em que o homem não tem capacidade de intervir.
E para inverter essa limitação vamos precisar de mais duas a três gerações de evolução, para que a ciência avance no sentido de podermos no futuro beneficiar de uma Terra limpa, mas sempre imprevisível em acontecimentos que o homem não consegue prever atempadamente para minimizar os seus efeitos; em particular, os que podem surgir vindos do exterior.
Atualmente todo o nosso desenvolvimento tecnológico é baseado na energia fóssil, sendo uma enorme utopia pensar que tudo se pode alterar com um único clique; até porque, é preciso não esquecer que as energias alternativas que vão aparecendo no mercado como a elétrica, são complementadas pelos fósseis que são a principal base da sua produção, como para as guardar e transportar por exemplo.
O processo de mudança nos comportamentos de consumo, face às exigências dos que se dizem defensores de um Planeta livre de poluição, tem que ser feito gradual e sem radicalismos, como tem sido exigido pelos movimentos; aos quais se colaram partidos políticos cujo objetivo é captação de votos, sem terem em conta o rigor científico necessário, para se avaliar as perdas e ganhos de uma interrupção da evolução tecnológica imprescindível, para a humanidade poder dentro de 3 gerações (75 anos), acabar definitivamente com energias fósseis.
A falsa causa climática que está a enriquecer muita gente, e a levar radicais ao poder em vários países, nunca se dispuseram a escutar os cientistas que com toda a certeza, confirmariam que a energia fóssil, é o caminho intermédio para o homem evoluir em tecnologia, para num futuro próximo poder prescindir dela.
Convém lembrar que cabe aos líderes mundiais, a responsabilidade de retirar centenas de milhões de seres humanos da pobreza extrema; uma realidade que passa ao lado daqueles, que se dizem os defensores do clima na Terra; esquecendo os 2000 milhões de humanos que vivem em condições de pobreza extrema, inaceitáveis para quem defende o direito à vida.
É neste contexto; que todo o “alarido” por uma terra limpa foi considerado uma ficção e fraude climática por 30.000 cientistas de todo o mundo.
O alarme de uma catástrofe do clima em curso, começou a ser utilizada como potencial meio para dar visibilidade política a algumas figuras conhecidas, como foi o caso Al Gore (ex-vice) de Clinton, e ativistas que nada sabem de climatologia, astronomia ou astrofísica; tendo sido uma oportunidade para tentar sair de um certo anonimato político, e enriquecer os familiares e outros que através das suas máquinas de propaganda política, promovem manifestações de jovens estudantes, como está a acontecer um pouco por todo o mundo ocidental.
Não existe Planeta (b); como dizia uma ativista sueca que repetiu mais de uma dezena de vezes (bla bla bla), em atitude de deselegância e ofensa para com os chefes de Estado de todo o mundo, num discurso apagado e sem sentido; é que na minha opinião não será preciso o tal Planeta (b), porque este será o habitat dos humanos por mais uns três mil anos; sendo este o “timing” científico, para dar ao homem a tecnologia suficiente, para o podermos abandonar em caso de necessidade extrema.
Os fenómenos climáticos violentos não foram provocados pelo homem, que utiliza as energias fósseis e outras matérias sem as quais, não podíamos viver o momento de magia tecnológica atual.
Muitas das manifestações em nome do clima carecem de debate sério, para que os jovens de todo mundo saibam o que está em causa, e as limitações que existem para uma mudança radical no comportamento do consumo; que nenhum país pode fazer sem graves consequências para o seu crescimento, porque haveria um retrocesso no desenvolvimento tecnológico, de que não podemos prescindir para que o homem possa no futuro, colocar a sua espécie a salvo da extinção.
O debate sobre o clima e ambiente que não é bem a mesma coisa, tem que começar nas escolas primárias, para se aprender como devemos preservar a Terra, para que as futuras gerações possam ficar gratas à atual, ao recordarem quem foi que iniciou a grande viragem para o futuro de um Planeta sem poluição; tenho quase a certeza que é isso que vai acontece, mas gradualmente e não de forma radical.
É preciso escutar a ciência para se saber em concreto o que ao longo dos tempos tem alterado o clima, se foram as três primeiras revoluções industriais (já estamos na quinta e ainda não se saiu da terceira) sendo este o grande problema; ou se também têm contribuído os ciclos de atividade solar mais intensa, e as erupções vulcânicas na Terra.
As alterações do clima e as “lutas” em sua defesa é sempre notícia do momento; foi tudo muito bem orquestrado, e os cientistas não responderam de imediato deixando a dúvida alastrar.
Na verdade; aqueles que andam nas ruas a gritar por um Planeta sem poluição, nada sabem sobre as causas verdadeiras que exigem medidas na contenção do consumo das energias fósseis é certo, mas esquecem que países como é o caso da China e Índia, ainda têm centenas de milhões de seres humanos para retirar da pobreza extrema.
A defesa do clima é uma medida que não pode ser colocada radicalmente em prática, nenhum país na Terra consegue fazer a mudança total em menos de 4 décadas (40 anos).
Quanto aos combustíveis fósseis que alimentam direta ou indiretamente metade da população da Terra, para os colocarmos de parte teríamos que adaptar de raiz todas as indústrias, a algo que ainda não sabemos bem o que será; porque não obstante estarmos na quinta revolução industrial, esta ainda utiliza a mesma matéria-prima que a primeira no início do Século XVIII.
É neste contexto que os humanos têm de encarar a defesa do seu habitat; temos que nos adaptar às condições do clima que temos, porque é de todo impossível que seja o clima a adaptar-se às nossas.
O que os ativistas estão a exigir das Nações com aplicação imediata é de todo impraticável; porque se fosse reduzido para metade o consumo das energias fósseis nos próximos 20 anos, centenas de milhões de seres humanos morreriam de fome; e outros saíam dos seus países em busca de sobrevivência, provocando um efeito devastador em todo o mundo.
J. Vitorino – Jornalista Diretor