Uma viagem ao futuro da Terra

Uma viagem ao futuro da Terra

                                                            

Terra Planeta Abençoado

A atual civilização não pode ser perdida; porque nunca mais iriamos ter condições, para reiniciar o longo processo que deu origem à primeira magia tecnológica no Planeta; entre várias razões estão os recursos energéticos que já estão a escassear, sendo imprescindíveis para chegarmos ao vértice da tecnologia.

Os humanos ainda estão muito distantes dos objetivos “traçados” pelos cientistas, que têm trabalhado em completo secretismo, para dar à nossa espécie uma derradeira oportunidade de sobrevivência.

Quando chegar o momento; um (Governo Planetário) vai ser determinante na gestão dos recursos energéticos, cuja escassez se vai sentir a partir dos meados deste século.

Controlar a natalidade, será no futuro a única solução para fazer frente à falta de comida em muitas regiões do globo; uma consequência da escassez da água em mais de metade do planeta, com efeitos na produção alimentar, a que se junta a alteração drástica do clima terrestre, que já começou a dar sinais preocupantes um pouco por toda a parte.

O homem futuro em nada se parecerá com o atual, porque está integrado numa civilização quase perfeita; e a conflitualidade entre humanos será praticamente nula.

Os grandes cérebros vão ser salvaguardados por centenas ou talvez milhares de anos para posterior reutilização; e os nomes darão lugar a números, que nos identificam com implantação de um “chip” à nascença, registando todos os nossos movimentos que serão recolhidos numa central de dados, para preservação após o final das nossas longas vidas, que em média terão 500 anos.

Toda a informação da longa vida de um humano, caberá dentro de um chipe com o tamanho da cabeça de um alfinete; muitas palavras, já não farão parte do vocabulário futuro, porque não fazem sentido numa civilização perfeita.

Com a revitalização das células, o homem poderá elevar a 10 vezes mais a sua esperança de vida; que será decidida de acordo com a sua utilidade pública, sendo a reposição demográfica feita em baixa escala; poupando ao planeta os recursos necessários para manter o equilíbrio alimentar e energético, imprescindível para manter em curso o grande projeto, que é encontrar um habitat com condições semelhantes à que tinha a Terra antes de aparecer o homem.

Só uma Civilização perfeita nos permitirá receber o contato do Criador; a partir de então, um novo culto se sobreporá a todas as Religiões; sendo os próximos três mil anos cruciais, para atingirmos a “magia tecnológica” que nos tire da prisão Terra.

Sujeitos a rigorosa seleção, poucos serão os que podem partir; porque a grande epopeia é para salvar a espécie não a humanidade.

Os exploradores vão manter o contato com os que ficam; que poderá ser ao fim de centenas ou milhares de anos, porque o tempo a viajar no espaço é muito mais lento.

A Terra terá o pico da população dentro de 50 anos, aproximadamente (15.000) milhões; mas começará a regredir drasticamente com robotização em parcerias de sexo, que vai aumentará exponencialmente sob a pressão dos mercados asiáticos.

O avanço tecnológico a longo prazo, será todo ele direcionado para salvar a espécie humana.

Em 2021 o SKA (Square Kilometre Array) o maior radio telescópio do Mundo, começa a varrer o cosmos em busca de um local compatível com as nossas exigências de sobrevivência; e também terá a missão, de contactar com inteligências extraterrestres, que poderão ser máquinas inteligentes deixadas pelos seus criadores já extintos; porque não sobreviveram às alterações climatéricas do seu Planeta de origem, ou em conflitos pela obtenção de matérias primas imprescindíveis à sobrevivência da sua espécie.

Muito provavelmente os humanos são os únicos seres biológicos inteligentes numa zona periférica de 10.000 anos-luz, que é aproximadamente um décimo da Galáxia a Via Láctea; e existir uma civilização tecnológica em simultâneo com a nossa, é uma probabilidade de uma em 15 mil milhões.

Se existiram há muitos milhões de anos, os seus descendentes serão maquinas inteligentes cujo contato pode ditar o fim dos humanos; porque para eles, nós  somos absolutamente dispensáveis e perigosos.

É o princípio da grande “odisseia” humana no caminho das Estrelas; onde as grandes viagens de Vasco da Gama, Pedro Alvares Cabral, Fernão de Magalhães e Cristóvão Colombo comparadas com esta, irão parecer um passeio marítimo de Lisboa a Sagres e Cadiz; de onde no passado partiram estes grandes Navegadores; que ao serviço de Portugal e também de Espanha, descobriram quatro quintos do atual Mundo conhecido.

J. Vitorino  –  Astrónomo Amador

Jornalista – Diretor do Vila de Rei 

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