Terá a espécie humana sido predefenida pelo Criador?

Estamos a caminho de uma civilização perfeita?

Alguns cientistas e filósofos pensam que será esse o desígnio da nossa espécie, para no futuro atingirmos as Estrelas mais próximas, e posteriormente o centro da nossa Galáxia a Via Láctea.

Mas os humanos ainda estão muito longe de alcançarem o pináculo de uma civilização perfeita; e até estamos a regredir nesse objetivo, enquanto aumenta o nosso desenvolvimento tecnológico.

Uma civilização perfeita não implica que ela seja baseada na tecnologia, que deu um enorme salto nas últimas décadas; o que tem contribuído para esgotar as reservas energéticas que seriam necessárias, para no futuro podermos partir para as Estrelas em busca de um habitat semelhante à Terra, para aí colocarmos a nossa espécie a salvo da extinção.

O Homem é um caso singular da natureza porque só ele a sabe entender; onde é pressuposto ter um papel determinante na condução de um possível “programa”,  onde o Planeta Terra terá sido a escolha como incubadora, para que um ser pudesse atingir a inteligência.

Estas são as questões que nos seus variados campos têm sido colocadas à ciência, para irmos ao encontro de muitas perguntas que ainda não tiveram resposta; onde a mais relevante de todas seria um dia compreendermos porque teríamos sido “selecionados”,  se fomos das últimas espécies a aparecer na escala da evolução.

Provavelmente os humanos terão recebido algumas mensagens, quando começaram a abandonar as “Grutas do Lago Tanganica” e seguiram em todas as direções do Globo terrestre; mas por algum motivo ainda não estamos à altura de as receber, ou porque frustramos as expectativas do Criador, ou não evoluímos como inicialmente estaria previsto.

Também é provável que não fossemos inicialmente incluídos no “programa”, ou que tenhamos surgido após um imprevisto dano colateral da Natureza; tendo a nossa evolução vindo a ser controlada, face ao perigo que representamos para todas as espécies incluindo a nossa.

Desde que o homem abandonou as cavernas, que tem deixado grandes estragos por onde passa; sendo o Século XX o mais marcante de toda a sua história, onde mais de 300 milhões morreram vítimas de conflitos, ou em consequência deles; o que talvez tenha rompido, com a confiança nele depositada quando foi adotado?

Digo adotado, porque já existia vida no Planeta há mais de 1000 milhões de anos; e o homo sapiens surgiu de um processo, que teve início após a queda de um Grande meteorito no Yucatán Golfo do México há 65 milhões de anos; e a espécie humana só surge, há 1,5 milhões de anos. 

Ainda hoje predominam marcas inconfundíveis da passagem do homem pelas cavernas; que se manifestam pelo ódio e intolerância entre grupos, tribos e famílias; e mais tarde entre cultos e religiões que chegaram até aos nossos dias, sem saberem o porquê de terem sido para elas arrastados.

Se é pressuposto que o homem tenha algum objetivo ou missão a cumprir, terá que trilhar um longo caminho para chegar a uma “Civilização Perfeita”.

Existem evidências de que o homem pode estar a viver a última e derradeira civilização na Terra, não obstante ter atingido um nível tecnológico surpreendente; mas ainda não conseguiu conciliar-se com a Natureza, e vive permanentemente em conflito com os da sua espécie.

Algumas das civilizações que nos procederam, não conseguiram atingir o nível tecnológico da atual; no entanto, sobreviveram milhares de anos.

Os próximos 100 anos (uma gota no oceano do tempo), vão ser determinantes para a sobrevivência da espécie humana; onde a escassez energética e alimentar, irá colocar um grande desafio à nossa capacidade para pacificar o Planeta em todas as vertentes; onde será mais que provável, a adoção de uma nova ordem económica mundial, para retirar da pobreza extrema metade da população terrestre; que será no final do século XXI,  cerca de 12.000 milhões.

J. Vitorino – Jornalista – Diretor

Astrónomo Amador

 

 

 

 

 

 

Share